que chova sobre cada telhado
e se faça novo o velho pecado
e se limpe o tecido antes mofado
pois do lado de cima da nossa secura
água doce
que de tão límpida é ainda mais pura
não encontra morada:
voa na velocidade do vento
e repousa no chão.
e antes, sem sentir dor na sua queda,
no espaço entre o infinito azul e o marrom cinzento
desce com a beleza que lhe é intrínseca
e não precisa de escada.
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