eu poderia ir a pé
do rio a miami
cochilar por seis minutos
e contar ulisses
mas se chove por aqui
o trânsito todo para
e o melhor remédio
é voltar a dormir.
Blog destinado à publicação de textos que eu escrevo. Sem qualquer pretensão poética, os fragmentos aqui apresentados são reflexos de momentos simples, tristes, felizes e/ou solitários. São só meus os sentimentos aqui expostos. E seus também.
segunda-feira, 22 de julho de 2019
segunda-feira, 6 de maio de 2019
morada
vista-se de palavras
banhe-se de luar
converse com as estrelas
e seja
de corpo e alma
olhos, peles e sorrisos
morada
para a minha
poesia.
banhe-se de luar
converse com as estrelas
e seja
de corpo e alma
olhos, peles e sorrisos
morada
para a minha
poesia.
quarta-feira, 6 de março de 2019
longe
a gente se despe
e depois se despede
sem peso na consciência.
entra por outras portas
esquece a senha de volta
reaparece de costas
e o cio da água do rio
não lava a alma
nem aplaca a dor
porque é muito longe morar aqui
e no meu quarto
a sua voz não chega.
e depois se despede
sem peso na consciência.
entra por outras portas
esquece a senha de volta
reaparece de costas
e o cio da água do rio
não lava a alma
nem aplaca a dor
porque é muito longe morar aqui
e no meu quarto
a sua voz não chega.
sábado, 12 de janeiro de 2019
entre sexta e sábado
entre sexta e sábado
há uma lua
que se esconde por entre as águas:
lágrimas dos anjos
que caem como conta-gotas
e eu posso juntar baldes
encher cacimbas
lavar as dores
curar feridas
e, às vezes, me afogar.
colher flores da estação
talvez seja mais poético
quando tenho um dia de chuva
entre a primavera e o verão.
há uma lua
que se esconde por entre as águas:
lágrimas dos anjos
que caem como conta-gotas
e eu posso juntar baldes
encher cacimbas
lavar as dores
curar feridas
e, às vezes, me afogar.
colher flores da estação
talvez seja mais poético
quando tenho um dia de chuva
entre a primavera e o verão.
Assinar:
Postagens (Atom)