entre tantos de mim
sou eu o mesmo
sem ti
nem mi
ainda quando não estou
abraço todos os sóis.
frios
nossos braços
procuram por arco-íris
nos lentos passos que circulam esse andar
nosso andor
nessa procissão.
Blog destinado à publicação de textos que eu escrevo. Sem qualquer pretensão poética, os fragmentos aqui apresentados são reflexos de momentos simples, tristes, felizes e/ou solitários. São só meus os sentimentos aqui expostos. E seus também.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
pálido
perdido
sem voz
nem vez
só
na minha solidão
escuto o meu tempo que se vai
dizendo adeus
sem acenar a mão
se é noite ou dia
o espelho já não tem certeza:
diz apenas o que sente
francamente
sem reluzir o que espera chegar
sai de cena até eu não mais enxergar
os olhos que me veem
diante da lâmpada pálida, desflorescente.
sem voz
nem vez
só
na minha solidão
escuto o meu tempo que se vai
dizendo adeus
sem acenar a mão
se é noite ou dia
o espelho já não tem certeza:
diz apenas o que sente
francamente
sem reluzir o que espera chegar
sai de cena até eu não mais enxergar
os olhos que me veem
diante da lâmpada pálida, desflorescente.
tanto tudo
tanto tempo em tão pouco tempo
tanto espaço em tão pouco vento
tanto engano para quem fica
tanto tudo para quem respira
com o tanto de tudo
tanto livro perdido na estante
tanto discurso esquecido na mente
tanto jeito tem o peito de quem mente
tanto medo tem quem menos se sente
com a falta de tudo
tanto espaço em tão pouco vento
tanto engano para quem fica
tanto tudo para quem respira
com o tanto de tudo
tanto livro perdido na estante
tanto discurso esquecido na mente
tanto jeito tem o peito de quem mente
tanto medo tem quem menos se sente
com a falta de tudo
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